quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O Tempo nao Passa




Sentei – me no banco daquela praça hoje.
Vi as crianças brincando, mas não foi a mesma coisa.
Andei, entre as pessoas e chorei, chorei porque você não estava ali.
Voltei a sentar-me e observei. As pessoas passavam os animais passavam, mas essa saudade cruel que se alojou no meu peito não ia embora...
Vi um casal sentado por perto. Eles me pediram para tirar uma foto. Eu sorri...
Não custava nada, mas sim que custou... Lembrei-me daquele dia naquela mesma praça, em que você me abraçou e disse que estaríamos sempre juntos, aquele dia em que tiramos nossa primeira foto juntos.
A saudade apertava meu coração até o ponto de me perguntar se ele ainda teria uma forma definida... Lembrei de você, simplesmente sorrindo pra mim... Aquele sorriso que você separou só pra mim...
Abracei a câmera junto ao peito e a moça, que viu minha aflição, perguntou se eu precisava de algo...
Eu não disse.
Não disse nada, mas como poderia? Eu só queria você, mas não podia te ter, não poderei nunca mais...
Ah querido, as pessoas me perguntam onde estará você. E eu choro. Não posso dizer a elas, foi culpa minha, e agora não tenho mais você...
Hoje passo todo o tempo pensando em você e esperando que um dia fique mais fácil, ou que ao menos possa encontra-lo logo nas recamaras Divinas onde seremos irmãos, nunca mais beijarei teus lábios, mas um pouco de você é melhor que nada...
Sento novamente no banco, leio tuas cartas e as cheiro, tem seu perfume ainda, forte como você, vejo a foto que tiramos aquele dia, você foi meu amigo, foi meu herói. Então sentada espero o dia infinito em que vou te encontrar no palácio do Eterno.
Espero ansiosa...
Mas o tempo no passa...
O tempo não passa...


Maia Carneiro

Baseado na musica "Saudade" da Banda Pimentas do Reino.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Verdadeira Lenda da Perola Perdida - Parte III




A pirata correu até a cabine, não sabia porque mas tinha certeza que ia encontrar algo importante lá... passou pelos seus homens que terminavam de amarrar os últimos inimigos, os mais espertos talvez ficassem com vida quando voltasse, os idiotas, esses iriam morrer com certeza...

Abriu a porta da cabine de supetão e viu o carcamano de pé e tremendo diante do seu olhar...

_ Sabia que era um idiota Strondo, mas se esconder na cabine, é burrice demais. Vai ser corajoso uma vez na vida e afundar com seu navio como um bom capitão?

_ Ah não, não Bucaneira, estou aqui para te oferecer um acordo...

Erguendo a sombrancelha esquerda Dill fez um gesto para que o homem continuasse...

_ Bem, como pode ver eu tenho muitas joias aqui.

Dill não olhou em volta como ele queria simplesmente sorriu e disse:

_ Errado Strondo... como já deve saber, seu navio esta tomado portanto, as joias são minhas, logo... não tem o que oferecer...

_ Não, não, não entendeu... eu não estou a te oferecer minh... Suas joias, estou te oferecendo a chance de conseguir mais...

_ Hum, interessante continue...

_ Er... er... existe uma sociedade, somos conhecidos como A Jangada da Morte...

_ Hum... Strondo o que é aquilo?

_ Aquilo? O que? – disse o pirata seguindo o olhar da bucaneira... Em seguida engoliu em seco, ela não devia ter visto isso ainda, não antes de ele explicar, ele suspirou quando ela apontou a espada para o livro pedindo que ele a pegasse... depois de entregar a ela viu a expressão não muito surpresa dela, não que ela se surpreendesse com frequência...

_ Magia negra para viagens longas... – leu princesa pirata em voz alta em seguida o olhou nos olhos. – Strtondo, isso não é ideia sua, quem tem mexido com magia negra? Quem é seu cumplice nisso?

_ Ahahahah vai dar uma de moralista Dill, não vem, você estava interessada em conseguir mais pedras não é? É assim que as consigo... A magia negra é pra passar pelos buracos negros...

_ Estão invadindo os reinos das Pedras...

_ Sim, detrás de cada buraco negro...

_ Hum... você é um idiota... Rubis, jades, perolas.... – foi quando ao observar a sala a bucaneira a viu, uma perola que parecia ser furta-cor, muito estranho, sua mae iria adorar mas por mais cruel que pudesse ser não daria o coração de outra pessoa de presente a sua mãe... ela iria mata-la se descobrisse... – E aquela ali? Apontou para a joia que lhe chamou a atenção...

_ Ah aquela roubei de uns mergulhadores aqui mesmo... Parece magica não é?

_ E eu aposto que é...

_Então Dill, quer participar, posso te levar até os grandes que acha?

_ Qual os nomes deles?

_ Só conheço dois, Rustin Tenebroso e Jack Dark...

_ Um é estrangeiro?

_ Não, acho que ele queria se sentir mais cruel com um nome desses...

_ Ridículo...

_ É não é... mas sabe de uma coisa querida Dill...

_ Strondo...

_ Hã..

_ Cala a boca! – quando o homem abriu a boca pelo susto da frase áspera tao repentina, Dill fincou-lhe a espada por ela com tanta força que atravessou-lhe e o prendeu na parede da cabine, em seguida Chakal entrou e assoviando disse:

_ Que ele te fez pra morrer desse jeito? Quanto tesouro... acho que posso comprar uma ilha com minha parte...

_ Não Chakal, só uma joia sairá daqui, o resto são joias de sangue...

Chakal ficou pálido derrepente, e uma lagrima correu de seus olhos...

_ Tantas vidas... – ele disse – todas perdidas... o que fará senhorita Dill...

_ vão ser sepultados pelo mar, Chakal, um funeral digno de um grande pirata, não sei que eram, mas sei que se fizessem isso no meu reino morreriam todos.

_ Sim, tem razão Senhorita Dill um funeral... mas acho melhor que seja um funeral viking, fui viking por algum tempo... pelo menos ninguém mais vai encontra-los e usa-los para enfeites.

_ Sim tem razão Chakal, será um funeral viking, traga o rum do Strondo, deve ser horrível mesmo... junte toda a pólvora também e queime tudo.

Dill pegou a perola que lhe tinha intrigado, por vezes alva, por vezes vermelha e enfim negra a joia mudava de cor constantemente... Sua mãe saberia o que seria e o que fazer com ela, no caminho não explicou as ordens a sua tripulação, mas Chakal se recobrou e como o guardião que era lhes disse que a Capitã pagaria um salario justo pela batalha mas que se alguém fosse encontrado com qualquer peça do navio de Strondo seria morto. Dill se trancou na cabine e chorou... Ninguém podia saber que ela chorava, e ninguém a veria até o outro dia, mas agora ela não era a temida Bucaneira Dill, agora ela era a princesa Dill e pensava em seu reino, fadas, duendes, bruxas e todos os tipos de seres místicos, viviam em paz em Portdemis e se alguém tentasse fazer um massacre lá, seria rapidamente tragado pela fúria do Rei Ouro e dos seus guerreiros.

Entretanto todos sabiam que que os reinos das joias eram pacíficos e bondosos demais para poder defender-se, por isso a Divina providencia colocou cada reino detrás de um buraco negro.O único reino que sabiaa que era treinado para a guerra entre as joias era o reino dos diamantes, espadas inquebráveis faziam parte do seu arsenal e era quase impossível um ser humano matar um ser de diamante, talvez por isso não tinha visto nenhum diamante entre as joias de Strondo.

Olhou a Pérola em seu regaço e sorriu pensando no que a mãe diria se isso fosse um presente normal... Ela ficaria maluca e deixaria seu pai igual, enquanto tentasse com sua magica fazer outras perolas ficarem com o mesmo efeito, ou iria querer ter um colar de perolas pra que essa ficasse destacada no centro... Seu pai resmungaria que era um mendigo e ela iria deixa-lo ainda mais pobre, como se não fosse o rei.

Dill sorriu com o pensamento e sentiu saudades de casa, deitou na cama presa ao chão com correntes de ferro e dormiu, sem perceber que a perola que agora descansava ao seu lado se transformava em uma pessoa... Uma princesa das Perolas...

Maia Carneiro

Corte - Quando?




Saudosa estou
De tudo e de nada
Me sinto sozinha
Me sinto cansada
Engulo as lagrimas aperto os olhos
Sem saber porque
Meu coração se revolta
Querido onde estas?
Essa espera me doi...
Jah faz muito tempo
Não espero um herói...
Meus Dragões vou vencendo
Minha historia escrevendo
Quando nela entrará?
Pra calar meu lamento?




Maia Carneiro

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Talvez Consiga





Quando encontrarei o homem que me entenderá?
Aquele que vai me conhecer e ainda assim vai me amar?
Sou difícil de amar acredite...
Mas talvez alguém consiga
Consiga rir quando me encontrar dançando sozinha enquanto cozinho, fazendo passos nunca vistos e completamente esquisitos...
Consiga ver a beleza que eu nem sei se em mim existe, consiga ouvir quando eu contar historias de mundos perdidos, segredos não guardados e corações divididos.
Consiga entender quando eu falar de dois assuntos diferentes, e me escute cantar sem se sentir torturado, que consiga olhar nos meus olhos e sempre dizer a verdade.
Consiga entender quando me encontrar rindo ou chorando no meio ou final de algum livro.
Talvez ele consiga não chorar quando perceber que gasto mais com livros e com comida que com roupas e sapatos...
Consiga me ver comer uma pizza inteira e não se importar se sou gulosa, se prefiro mil vezes o silencio e conforto de um sofá a multidões de pessoas bonitas dançando em uma balada.
Consiga me abraçar quando eu estiver com raiva, consiga me olhar com amor quando eu estiver desarrumada...
Consiga me mimar quando eu estiver doente e me diga com carinho que nunca estará ausente.
Consiga achar que vale a pena, acordar o resto da vida ao meu lado... Até quando com o passar do tempo meu rosto se torne enrugado.
Talvez consiga brincar comigo sobre beijos roubados antes do trabalho e me torne a cinderela roubando e devolvendo um lado do meu sapato.
Consiga não reclamar por me ver rir em filmes de terror e consiga me entender quando igualmente estranha, estiver com medo em um filme de comédia...
Sei que vai ser difícil achar um homem assim...
Mas talvez consiga... Talvez consiga.


Maia Carneiro

domingo, 18 de dezembro de 2011

Em teus braços



Doce novembro! Ainda me lembro,
De como eu me lançava em teus braços.
E no afago do teu abraço,
Sentia-me segura, protegida.
Olhava em teus olhos e você sorria.
Ainda me lembro do som da tua voz,
Naquele instante éramos só nós.
Ouvia suas histórias, seus feitos, suas aventuras,
Até mesmo ouvia suas músicas.
Em cada conselho, um toque de candura.
Nos teus braços me sentia refugiada,
Amada, protegida de mim mesma,
De meus medos e do mundo.
Porque ali era o meu lugar secreto, o meu escudo.
Sentia teu calor, teu afeto, tua força,
Teu amor, tua proteção que por completo me cobria.
Hoje, recordando-me do teu abraço,
Senti tua falta.
Porque já não há mais abraço.
Já não há nem mesmo, mas você!
Fostes embora, e não me levaste em teus braços.
Só sei que me apeguei pensado em nós.
Mas agora estou só, presa na saudade dos teus abraços.


Por: Meyre Almeida

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Corte - Estrada


Estive pensando em você novamente.
Pensando em quanto tempo continuará ausente.
Mas pra mim nessa vida, não resta outra escolha.
Esperar por você é melhor que me enganar com outra pessoa.
Estou orando por você meu querido
Orando pela graça do Santo e Supremo Espirito.
Para que guarde seus passos nessa incrível jornada.
Para que me deixe encontrá-lo em algum lugar desta estrada
Mas naquele dia em que você me encontrar
Diremos em alta voz que valeu a pena esperar
Nunca haverá outro alguém pra mim
Amo você em Jesus.
Ele nos unira será simples assim.
Então continuo aguardando...
Cada dia, cada hora, cada instante...
Pois no dia em que a espera acabar
Nem tempo, nem luta constante...
Terá poder de nos separar.



Maia Carneiro

sábado, 10 de dezembro de 2011

A Verdadeira Lenda da Perola Perdida - parte II



Dill estava feliz, os ventos estavam bons o bastante pra que ela pudesse ir com rapidez a sua ilha fantasma, tinha conseguido magia (entre ela e sua mãe) o suficiente como para esconder uma pequena ilha que tinha encontrado em sua primeira viagem e que tinha invadido e tomado algum tempo depois, sua magica não era tão forte, era somente uma pequena parte de sua herança genética, e agradecia sua mãe fada por isso, sua força física, maior do que a de qualquer mulher que tivesse conhecido, mas não o suficiente para vencer um homem grande na queda de braço, era o presente do seu pai, um ogro. De forma misteriosa a bucaneira tinha a aparência de um ser humano normal com uma pequena tendência a bipolaridade. Sorriu ao pensar na família, sua mãe, rainha Flora, era gentil com todos até o momento em que se metessem com uma de suas preciosas filhas, Seu pai Ouroboros, rei de um reino distante chamado PortDemis, apesar de sua natureza rude, amava a família e era a mão forte que apoiava sua esposa em tudo, menos durante suas, não tão raras discussões... Sua irmã... Nicy seria uma rainha perfeita e por isso mesmo Dill não se sentia culpada por deixar o reino em busca de aventuras, Nicy era implacável com os fortes e suave com os fracos, saberia conduzir o reino, mas tudo o que a filha mais nova dos reis queria era conduzir seu clipper por águas turvas ou calmas, ela amava o mar. Neste momento seus cabelos negros desciam em cachos ate a cintura dançando a sinfonia do vento, sua bandana azul da cor das velas de Jhonny Rogers impedia que eles lhe cobrissem a visão, sorriu... Parece que vinha um barco ao longe, logo reconheceu a bandeira vermelha...
_ Strondo... idiota presunçoso...
Tirou a luneta presa a bainha de sua calça e observou enquanto ele percebia sua presença, o sorriso se alargou. Ele ia morrer. E sabia disso, a excitação pela batalha começou a dominar a mente de Dill e os pensamentos ternos sobre a familia foram esquecidos.
Um guerreiro alto saiu detrás da coberta do navio e parou ao lado da princesa pirata, Guardião Chakal... Apesar do nome heroico e da personalidade sensível, iria ao inferno resgatar sua capita. Primeiro imediato e melhor amigo de Dill, ele cuidava dela até que aos treze anos ela roubara um navio, commedo do castigo real do seu pai ogro. E ai daqueles que se meteram com ela na época! Mas isso é uma outra história...
_ Chakal, disse a bucaneira impaciente
_ Sim senhorita Dill
_O que espera homem? Não mandei diminuir a velocidade.
_ Mas senhorita Dill, não acho que eles vão nos atacar...
_ E não vão. Nós vamos ataca-los...
_ Eu não gosto da ideia...
- Chakal você é muito bondoso, porque ainda está em meu navio mesmo?
­_ Porque salvei seu pescoço mais vezes que pode contar seu cérebro bipolar e porque sou seu único amigo...
_Não preciso de amigos... - Então a bucaneira ergueu a voz dizendo:
_ Vamos cabeças de Javali! Acham que são piratas? Então vamos matar uns idiotas! Em frente a todo pano!!!!
_Senhorita...
_ Aff, pare Chakal! Você me chama de senhorita e nem mesmo me obedece, faça-o pelo menos na frente da tripulação ou terei que mata-lo.
_ Algum dia vou te deixar tentar, só pra te mostrar que não consegue. Por que vai matar Strondo?
_ Porque ele é um idiota...
_ Isso é motivo pra matar alguém?
_ É o melhor motivo.
O Clipper rapidamente alcançou seu alvo que jà disparava os canhões, mas era em sua maioria bloqueado por uma barreira invisível, outro dos presentes mágicos de sua mãe...
_ Destruam os canhões - gritou a bucaneira. – Mas não danifiquem muito o barco, alguém pode compra-lo depois, estendam a ponte agora, eu quero lutar!
Uma viga foi estendida como ponte entre os dois navios e dois piratas atiravam para impedir que a lançassem no mar. Dill passou correndo para o outro barco seguida dos melhores lutadores da tripulação, Chakal a seguira e estava lutando ao seu lado, mas Dill não o via, só via a horda de homens feios e mal-cheirosos que lhe atacavam, sua espada já tinta de sangue, cortava o ar e os corpos e ela sorria. Um homem começou a se aproximar devia ser o segundo imediato, já que o primeiro estava atacando arduamente o Guardião que ria e defendia, tão relaxado como se estivesse a dançar valsa, parecia distraído... Foi quando Dill viu um homem se aproximar do seu amigo com um adaga, ia matá-lo por trás, o desgraçado.
_ Idiota – sussurrou, em seguida lançou sua espada em direção ao homem que caiu morto, segundos depois. – Chakal seu Idiota – Gritou a bucaneira furiosa. – Você e suas paixões de porto, um dia terminarão por matá-lo!
_ Relaxa senhorita Dill, cest L’amur, estava a sonhar com minha dama, prestarei atenção.
_ Aff, tolo romântico, um dia desses eu mesma te mato, economizaria a vingança.
Neste momento o homem que se aproximava a alcançou e sorrindo encostou a espada na garganta da Bucaneira...
_ O que fará agora bucaneira? Que não tem sua espada? Nunca pensei que fosse matar você. Quem é idiota agora? Ahahahaha
Enquanto o pirata continuava se gabando Dill só lamentava o mal hálito do mesmo. Puxou devagar o objeto que tinha na parte de trás do cinto, um gancho de tamanho médio em que ela tinha posto um cabo de cordas trançadas, deu um sorriso doce para o homem que se desconcertou, ele se endireitou e sorriu:
_ Talvez queira me convencer a não mata-la... Que tem a me dizer princesa?
_ Eu? Só que você esqueceu de algo...
_O que?...
O pirata gritou de susto e dor quando seu estomago foi rasgado pelo gancho afiado... olhou nos olhos da mulher como se perguntasse como ou porque, ela disse:
_ Sempre gostei de ganchos. Ahahahahahah, primeira lição querido, sou muito boa no que faço e segunda lição... Mate primeiro... – disse puxando de uma vez o gancho e destruindo o que restava da vida do homem. – Converse depois.
Chakal já chegava ao seu lado lhe entregando a espada. Ela pegou mais não olhou pra ele, estava procurando alguém...
_ Ele fugiu pra cabine, não sei como pode ser idiota o bastante pra se esconder em um lugar fechado... Como se você não fosse acha-lo...

Continua...

Presente de Helena Ribeiro. Obrigada amiga...
Maia Carneiro

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Se eu chorar...


Se eu chorar, quem enxugará minhas lágrimas?
Quem entenderá meus prantos?
Quem consolará minha dor?
Saberia se é um choro de saudade?
Um choro de momento?
Ou um choro de romance,
Que se transformou em horror?
Isso eu não sei!
Só sei que, se eu chorar,
Amenizaria minhas mágoas,
Diminuiria a agonia
Aliviaria o peso na minh’alma
Que alguém em mim deixou!

Por: Meyre Almeida










segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Senhora da Fantasia



Se adentrar em meu mundo utópico
Ninguém reconheceria
Sou a overdose de Sonhos
Senhora da Fantasia
Não conheço muitas fadas
Mas também faço magia
As palavras como encantos
Mostram toda a dor da vida
Mas também felicidade
Na mágica da Poesia

Maia Carneiro

domingo, 4 de dezembro de 2011

Corte - Loucura



Talvez seja loucura
Amar alguém tanto assim
Talvez seja loucura
Amar alguém que nunca vi

Mas você já é meu
Por mais que não saiba
Por mais que eu não saiba

Um dia dançaremos o baile do amor
Um dia terei um rosto
Do qual poemas vou compor

Por enquanto espero
Por enquanto só te quero
Mesmo que ainda não te possa ter
Saberás que nas noites insones
Eu compus versos pra você.



Maia Carneiro

sábado, 3 de dezembro de 2011

Navio de Garrafa




Estou presa
Depois de todo esse tempo
Me achando tão livre, Tão sábia
Percebo que estou presa em uma garrafa
Presa em um navio de garrafa
Eu que pensava ser a capitã da minha história
Eu que pensava ser dona do mar
Meu navio de garrafa foi lançado no oceano
Então estive condenada
Condenada a olhar o mar por um navio de garrafa
Vejo as ondas, mas não as sinto
Nas tempestades desejo que os pingos me atinjam
Desejo que meu cabelo tenha cheiro de sal
Desejo poder sentir o vento
Mas não sinto nenhuma dessas sensações
Eu somente assisto
Dentro do meu navio de garrafa.
Desejo o mar
Mas não posso tê-lo
As velas do meu navio não se mexem
Estão tão firmes quanto sempre estiveram
Não é o vento que as ergue...
Mas eu queria que fosse
Queria ter um navio de verdade pra navegar de verdade
Mas estou presa em um navio de garrafa...
Você é meu mar
Você é meu mar
E eu só assisto
Estou presa em um navio de garrafa.



Maia Carneiro

Pontos


E se eu não acreditar nos contos?
E se desfizer os pontos?
E se eu não te fizer de tonto?
Você  não vai me deixar?

Se eu não estragar o encanto
E se eu entoar o meu canto
Você não vai me deixar?

E se eu quiser o que é santo
E se eu for orar no meu canto?
Você não vai me deixar?

E se Deus se fizer meu recanto?
E se amar você portanto…
Me fizer enxugar o teu pranto?
Você não vai me deixar?


Maia Carneiro

AMIGOS


Amigos
Amigos são únicos...
Incomparáveis...
São presentes...
...De Deus para nós!
São raros...
Difíceis de serem achados.
Pois não se acha amigos
Conquista-se!
São irmãos...
Biológicos, de fé ou de coração.
Independente se vem ou se vão,
Estão todos na mesma condição de...
...Amigos...
...Amigos irmãos!



PS: Dedico-te, Maira Carneiro, minha amiga-irmã(de fé), de todas as horas!



Por : Meyre Almeida
 

SimplesMente Maia e Mey Template by Ipietoon Cute Blog Design