terça-feira, 28 de março de 2017

[Poema] O garoto que me amava



Ele dizia que me amava,
Que casaria comigo...
Eu sorria,
Era seu único incentivo...

Ele ligava,
Dizendo ter sonhado comigo...
Eu brincava,
Então a garota dos seus sonhos sou eu?

Ele me prometeu o mundo,
Que seria meu amor,
Mas nunca me falou dos seus sonhos,
Nunca realmente me conheceu...

Ele me achava fofa,
Mesmo quando sempre sou rude,
Ele me achava linda,
Mesmo que só me visse de jeans e camiseta...

Então o que é essa contradição?
O garoto que me amava,
Me amava?
Ou só queria alguém para amar?


Maíra Carneiro

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Um dia inesquecível!

   De quando em quando, Marcos tinha umas daquelas  ideias com o propósito de quebrar a rotina, mesmo que elas fossem anuais. Gostava do novo. Do renovo. Do inusitado. Dessa vez, surgiu-lhe, sabe lá o porquê, a ideia de passar o natal com a matriarca da família em um lugar inóspito, sem luz e água encanada.
   - Amor, tem certeza de precisamos fazer isso? Afinal, é tradição passarmos o natal junto com a nossa família, mas aqui em casa.
   - Ora, Ana...comemorar o Natal, mesmo que no interior com a vovó Gertrude, não é a mesma coisa que passar o natal em família?
   - É! Mas...veja bem...
   - Mas nada, meu bem. Nós iremos! Será bom sair da rotina, sem precisar quebrar a tradição.
   - Marcos, lá tem mosquitos! Tenha dó de mim. Tenha dó das crianças.
   - Aonde tem mosquitos tem aranha, sapos, lagartixas, e toda sorte de bichinhos a nosso favor. – disse marcos em um tom de risadinhas. - Ah! Qual é amor...vamos! Vai ser bom respirar novos ares.
   Ana, sabendo que mesmo com todos os argumentos plausíveis no mundo, não conseguiria convencê-lo do contrário, apenas o olha com aquela olhar de baixo para cima, e com ar de inconformada, consente com a cabeça, mesmo não querendo consentir.
   Chegando o dia da viagem, Marcos, Ana e as crianças revisaram suas bolsas e mochilas, verificaram se estavam a levar tudo o que precisavam, se, de fato, não estavam deixando nada para trás. Mesmo após a revisão feita por Ana, Marcos sempre dava um jeitinho de refazê-lo outra vez. Enfim...tudo estava pronto.
   - E aí, amor, preparada? – perguntou-lhe Marcos de forma empolgante.
   - E eu tenho alternativa?
   - Mulher deixe disso. Tu vai ver só. Teremos um feriado daqueles.
   - Quer parar de ficar fazendo zum-zum-zum no pé do meu ouvido, Marcos? Já não basta o zum-zum-zum que terei que suportar daqueles malditos mosquitos.
   - Onde tem mosquitos sempre tem...
   - Aranhas, sapos, lagartixas e toda sorte de bichinhos a nosso favor. Já sei! Já sei! – retrucava Ana de forma estarrecida. - Me faça o favor de não ficar repetindo isso.
   - Está bem, mulher! Agora vamos que vamos, pois o tempo não para.
   Deixando a cidade para trás, rumando ao centro da cidade, que estava num agito só, deram de encontro com tudo e todos. Desde de um Papai Noel ditando as promoções e liquidações de uma loja, aos mendigos espalhados suplicando esmolas daqueles que por eles passavam. Afinal, o espírito natalino, desperta um sentimentalismo nessa época do ano, e essa é o momento, por qual, aguardavam o ano todo.
   A rua estava num congestionamento só. Parados próximo ao garajão, o táxi em que estavam não conseguia prosseguir viagem a partir dali. Preocupado com o horário, temendo em perder o barco, Marcos pergunta à Ana:
   - Amor, que horas são?
   - Oração só na igreja, meu bem. – responde-lhe Ana, sarcasticamente. Marcos olhou-a com aquele olhar que só os maridos sabem dar depois de vinte anos de casamento, o olhar semicerrado encharcado de indignação e ironia.
   - Sei que não queria estar aqui, mas não precisa usar a pata pra responder.
   - Sabe Marcos, melhor é ter patas que sarnas ou chifres. – retruca-lhe com raiva.
Olhando pela janela do táxi, os gêmeos alarmam alegremente.
   - Mãe! Olha, é o papai Noel!
   - Sim queridos! É o papai Noel! Lembrem-se, se forem sempre bonzinhos ele irá trazer presentes pra vocês.
   - Mesmo se estivermos no interior, mãe? – indagam um dos meninos.
   - Bem...nesse caso, acho que o papai Noel não gosta de mosquitos, e muito menos conseguirá achar a casa da vovó a noite, no escuro.
   - Eu não quero mais ir para o interioooooooooooor...!!! – gritou um dos gêmeos, acompanhado pelo coro do outro, logo em seguida, é o chororô estava formado. Dois contraltos no choro, uma soprano cantando a Ilíada do desgosto nas mentes das crianças, e um tenor solando sua raiva contra a soprano. O coral da família Silva estava um belíssimo espetáculo de casos de família.
   - Moço...acho que desse ponto em diante o carro não passa.
   - Tem certeza?
   - Tenho sim! Agora, se o Sr. quer pegar o barco a tempo, acho melhor ir andando.
   A família Silva saiu do táxi. Estavam armados de bolsas, chororô de duas pequenas criaturas, o descontentamento de uma, a determinação de um outro, e assim, deram continuidade à odisseia.
   Muitas pessoas estavam de passagem por aquele caminho. Mas, a maioria estava ali a trabalho. Era grito pra lá, era grito pra cá, e esbarrões...quantos esbarrões...
   Numa espécie de labirinto humano, os Silva tentaram achar uma saída do meio daquela multidão.
   - Nossa que sufoco!
   - A culpa é toda sua!
   - Lá vem você...
   - É! Vou mesmo! Não fosse essa ideia de natal na mata, não estaríamos aqui no atacadão do queima minha paciência, tendo que aguentar esses dois chorando.
   - Pera lá! A culpa é toda sua por eles estarem assim. Custava dizer que o Papai Noel também passava nas casas do interior?
   - Chega! Não vou mais discutir isso com você.
   - Aaaahhhh!!! Eu não quero ir.
   - Aaaahhhh!!! Nem eu.
   Com a paciência chegando ao grau zero, Marcos busca uma alternativa para calar o choro dos filhos.
   - Ele vai aparecer sim! A mamãe esqueceu que papai Noel tem GPS.
   Um coro soou.
   - E...ele tem? – perguntaram as crianças, incrédulas.
   - Tem sim! E é um GPS ultramoderno. – enfatizou o pai
   - Uauuuu!!!
   A mãe bem que quis acabar com a mentira do pai, mas ouvi-los para de chorar aos gritos, era bem melhor que aumentar a intensidade do choro.
   - Enfim...chegamos!
   - Pensei que não sairia mais do meio daquele povo. Ô, coisa louca, viu!
   Entraram no barco Becil, acomodaram suas bolsas, armaram as redes, e esperaram pela hora da partida.
   - Olha o PICOLÉ! É o PICOLÉ da massa! Só setenta e cinco centavos! – era o que repetia o homem do picolé.
   - Pai, eu quero picolé!
   - Eu também quero!
   - Amor, eu também vou querer. Depois do sufoco que passamos, um picolé cairia bem.
   - Ei, moço, quero quatro picolés!
   - Vocês vão querer de quê? Tem de goiaba, taperebá, Tucumã, maracujá, buriti, açaí, morango, chocolate, coco, milho verde, neston, menta e flocos.
   - Vou querer de menta! – respondeu um dos gêmeos, com os olhos brilhando.
   - Eu também vou querer de menta! – falou o outro do mesmo modo.
   - Você vai querer de quê, Ana?
   - Goiaba.
   - Eu quero um de buriti.
   - Aqui está.
   - Obrigado!
   E lá se foi o homem do picolé anunciando aos gritos sua mercadoria.
   O motor do barco ronca. Já estava na hora de partir. Marcos, Ana, Guilherme e Gustavo acomodam-se para observar o barco a distanciar-se da cidade, torando-a pequena e distante. O rio pouco agitado faz o barco, vez ou outra, balançar um balanço gostoso, que só os banzeiros conseguem. A água negra é barrada pela força e densidade da água cor de café com leite. Lá estavam eles a contemplar o encontro das águas. O famoso encontro do Rio Negro e Solimões.
   Horas depois, anestesiados pela beleza natural em volta, o sono batia, e conduzia principalmente as crianças, a suas redes para dormir. A mãe também deitada numa outra, não para dormir, mas para deleitar sua mente em uma boa história; lia um livro de sua preferência. Já o pai, continuava sentado, no mesmo lugar, com o semblante regozijando e contemplando satisfeito a ideia que pôs em prática.
   O barco levou a família Silva ao seu destino: a casa da vovó Gertrude, que assava um bolo de macaxeira naquele instante.
   Já era tarde. O sol estava se pondo quando chegaram.
   Marcos, Ana e as crianças desceram do barco com suas inúmeras bolsas.  Seguindo em direção à casa, deparam-se com a comprida escada daquela humilde, porém aconchegante casa. Subiram-na. À porta da casa, hesitaram um pouco. Bateram palma, depois, de forma uníssona, chamaram pelo nome da dona da casa.
   - Vovó Gertrude!!!
   Reconhecendo as vozes, vovó Gertrude sai apressadamente da cozinha, e direciona-se a sala, para receber a inesperada visita.
   - Vovó Gertrude! Que bom ver a senhora! – Disse Ana, abraçando-a assim que a viu.
   - Vovó...vovó...vovó..vovóóó... Viemos passar o natal com a senhora. E adivinhe só?! Papai Noel virá nos visitar. – chama-lhe a atenção um dos gêmeos.
   - Meus amores...como vocês cresceram desde a última vez que os vi. – disse a pobre velhinha, emocionada. - É mesmo? Papai Noel irá nos visitar?
   - Sim, vovó! Ele virá, vovó! – responde o outro animadamente.
   - Que bom! Então teremos a visita do bom velhinho. – disse a vovó com animadamente.
   Marcos olha para aquela humilde senhora de cabelos brancos, baixinha, com aparência maltratada pelo tempo e pelo campo, mas de um sorriso e felicidade sem igual estampada no rosto.
   - Sua bênção vovó! –  ele o pedi de forma carinhosa.
   - Deus o abençoe meu filho!
   Ele em seguida a abraça. Abraça aquela mulher que lhe fora avó e mãe. Aquela mulher que mesmo tendo tão pouco, ofereceu o melhor que tinha para que aquele homem pudesse crescer e vencer na vida.
   Depois de guardarem seus pertences num quarto vazio, que havia na casa, Ana e Marcos foram para a cozinha ajudar a vovó Gertrude na preparação da ceia, enquanto as crianças brincavam com suas lanternas na sala. Tudo estava perfeito. Até os mosquitos, os quais tanto Ana mencionava, pareciam ter dado trégua. Algumas velas foram acessas na cozinha, e no corredor. Ana e vovó Gertrude foram temperar alguns peixes, já Marcos decide temperar o peru. Foi até as sacolas das compras, quando soltou um grito de espanto:
   - CADÊ O PERU?
   A verdade é que o peru havia ficado no barco. Estava escondido entre as bagagens dos Silva e de uma montanha de bolsas de uma outra família.
   Ana olhando por cima do ombro disse ao marido:
   - Ora? Ele deveria estar aí.
   - É...mas, não está!
   - Acalmem-se! – disse a vovó. - O peru pode não ter vindo, mas vocês estão aqui, e é isso que me importa. Comemorar com vocês esse dia é o presente que pedi a Deus há muitos anos.
   E numa mesma emoção, eles se abraçaram, e com a boa vontade e o espírito de união, festejaram não o natal, mas, aquele dia inesquecível.

(Meyre Almeida Dos Santos)

#plágioécrime!

domingo, 10 de abril de 2016

[Conto] Feitos de Pó e Espírito.


Imagem retirada do site: O Caminho a Cristo


   Era uma vez, um homem, uma mulher e dois Espíritos. O Primeiro Espírito era santo e justo, o outro era perverso e injusto. O homem e a mulher eram do Primeiro Espírito. Ele os sonhara e os criara a partir da terra.

     Foram feitos de pó e espírito...

   O segundo espírito era uma criação rebelde do Primeiro, formado de ideia e Éter, ele se tornara petulante e se corrompera antes de existir o tempo.
Usurpando o papel de criador construiu a mais perversa das armas, algo que poderia parecer doce, mas envenenaria cada alma que lhe acolhesse, consumindo-a. Geraria vicio e medo, tornaria os homens maus como ele e por fim os mataria, a essa arma o Espírito Rebelde deu o nome de mentira.

   Encantados com doce sabor da mentira o homem e a mulher esqueceram a verdade e o amor ensinados pelo Espírito Santo, tornaram-se tolos, passaram a desprezar a si mesmos entregando-se aos prazeres corruptos da carne e acreditando na mentira do mau espírito, chamaram isso de liberdade.

   Para selar a emancipação a mentira abriu um abismo entre o Bom Espírito e o homem e a mulher, ilhando-os em um circo de prazer e horror.
Cada vez mais entretidos em seu alegre sofrimento, seus descendentes esqueceram quem lhes havia dado a vida.

   O Primeiro Espírito chorou por sua criação e se irou por causa do grande abismo que os impedia de se aproximarem para lembrarem-se Dele. E tal era o amor que seus ciúmes causaram grande impacto no restante de sua criação que com grande clamor se levantou em tempestade e fogo.

Entretanto por causa deste mesmo Amor, o Primeiro Espírito em seu papel criador, arquitetou uma ponte, criada a partir de si mesmo, se doou, se diminuiu e se limitou para ser ponte, uma ponte que era capaz de buscar seus caminhantes, que seria caminho e luz, pão e água, suficiente para devolver ao homem e a mulher a chance de estar do lado certo do abismo. Como um vento, Ele soprou sua voz como um chamado para aqueles que se tornassem sensíveis para ouvir.

Essa ponte foi feita de carne e sangue.

Então iniciou-se a batalha do homem contra si mesmo, tentando decidir seu lugar no mundo, alguns lutam contra o veneno do segundo espírito, vão até a ponte e recebem como presente a esperança, caminham dia após dia na carne e sangue do Espírito Santo, chamando outros para caminharem ao seu lado.

A batalha continua ininterruptamente e assim será o caminho dos homens, graças a sua escolha.


Entretanto o Primeiro Espírito jurou ser também o Ultimo, e arquitetou um fim para a batalha, guardando um lugar para aqueles que resolveram atravessar a ponte. E quando o vento sopra diferente pode-se ouvir o Chamado Dele, convidando-nos a atravessar a Ponte.


Maíra Carneiro

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

'Este' (Onde estás?)

'Este' (Onde estás?)


Este ser calmo,
Este ser utópico,
Vislumbra-se com facilidade,
Com o comum, com o simples.
Este ser calmo,
Este ser único
Alegra-se com a chuva,
Diverte-se na poça d'água.
Este ser calmo,
Este ser diferente
Importa-se com as pessoas,
Não julga, antes ajuda.
Este ser calmo,
Este ser pacífico
Questiona sobre o mundo...
Interroga sobre tudo...
...Tudo sobre o mundo...
...Se ele pode ser diferente,
Se o amor, alegria e felicidade
Alcançará a toda essa gente.
Este ser utópico... Calmo... Pacífico... Diferente...
Este ser... Este... Ser... Onde está?



quarta-feira, 7 de outubro de 2015

[Poema] Aquela Pirata



Aquela pirata atravessa as ondas sorrindo
Depois de tantas tempestades ela continua sozinha
Aquela pirata se afastou de tudo para observar de longe
Mas continua voltando para perto
Aquela Pirata resolveu ir com o Vento
A vida para ela agora é cheia de surpresas
Ela sonha com uma onda que a levará a alguém
Porque essa pirata cansou de nadar até o nada, 
Ela espera pela vontade do Vento
Arruma suas velas e se prepara para mais uma tormenta
Aquela pirata não sonha com o fim da tempestade, 
Ela somente sonha com outras mãos para segurar as velas


Maíra Carneiro

domingo, 25 de janeiro de 2015

[Resenha] Alice

Olá blogueiros... Estou de volta com mais uma resenha, Um livro infantil porque tem o poder de despertar mentes, um clássico para mostrar que crianças são sempre crianças.




Vamos falar de “Alice”(Lewis Carrol).

Enredo

Alice no País das Maravilhas – Alice vê um coelho branco, o que é comum, ele está vestido de forma elegante, o que de alguma forma, não a surpreende, mas... Espere! Ele parece estar olhando obcecadamente para o relógio! Isso sim que é uma surpresa e Alice resolve seguir o Animal para dentro do seu mundo fantástico dominado por uma Rainha de copas nada amorosa, um chapeleiro maluco de um jeito próprio muito sábio e um chá da tarde parado no tempo, e todos eles fazem parte de um mesmo baralho.

Alice Através do espelho – A gatinha de Alice é muito indisciplinada e precisa de correção, enquanto passa um sermão na pequena, repara que através do espelho existe um mundo muito semelhante e ao mesmo tempo muito diferente do seu, entrando neste reino, Alice recebe uma missão que se cumprida a transformará em rainha...

Pontos fracos e fortes

Para quem já viu vários filmes e desenhos de Alice no País das maravilhas e espera uma grande aventura... Continue nos filmes. Alice é um livro infantil e a história é curtinha da forma mais apropriada para o seu público alvo. Quando li “No país das Maravilhas” cometi o erro de esperar uma grande jornada e fiquei no vácuo.
Ainda assim a linguagem da história é bem simples e direta sem deixar de ser bela, o que torna o enredo ainda mais atraente, o Chapeleiro é um bônus, ele e a lebre de março me parecem os seres mais racionais de toda a história e encontrei algumas pérolas nas conversas entre eles.

Falando de “Através do espelho” vou entrar em um mundo ainda mais fantástico, eu como leitora, gostei muito mais da segunda história, as personagens, bem como a trajetória de Alice parecem mais focadas já que ela tem um objetivo para o fim. E sim, eu sei que a história é um non-sense.

O que mais posso dizer? Gostei do livro e não da personagem? A menina Alice é uma garotinha mimada e insuportável (fui muito rude? Bem, o que esperavam de uma raposa pirata?), teimosa demais em coisas pequenas, ela pode ter engolido todo o baralho e todo o xadrez porque com certeza tem alguns reis na barriga, mas ao mesmo tempo, não tem como não gostar das personagens que interagem com ela, Humpty Dumpty com seu corpo redondo, se equilibrando em um muro, simplesmente confiando na promessa de alguém, o grifo rindo das ilusões da rainha, mas sem destruí-las porque não fazem mal a ninguém, o rei que perdoa a todos os que a rainha quer condenar, simplesmente porque não precisa levar as coisas tão a sério...

Alice vale muito a pena para se dar de presente para seus filhos, sobrinhos e demais crianças de sua convivência e se você confessar como eu, que não faz mal abraçar a infância de vez em quando, você também pode ter seu volume de Alice na estante... Eu tenho o meu.

Separei algumas das minhas frases preferidas no livro para vocês:

“Sei quem eu era quando me levantei esta manhã, mas acho que já passei por varias mudanças desde então”

“ – Que Engraçado. – Onde está a graça? (Perguntou Alice) – Ora, nela. (disse o Grifo) é tudo fantasia dela, nunca executam ninguém.”

“Idem, Ibdem!”

“Quando eu uso uma palavra... Ela significa exatamente o que eu quero que signifique, nem mais, nem menos.”

Mesmo que a resenha já esteja um pouco grande, achei necessário falar da edição que eu tenho, como é um clássico, você pode encontrar centenas (e acredito que não exagero) de versões tanto dos volumes juntos quanto separados, estou cobiçando uma dúzia deles (risos). Mas para quem não é bibliomaníaco como eu e para quem uma versão basta, indico a que eu já possuo, a edição de bolso de luxo dos Clássicos Zahar, ela é muito linda, com capa dura, consequentemente um pouco mais resistente se estiver endereçado a uma criança, as ilustrações são originais do Tenniel, ou seja, foram selecionadas dentre as da primeira edição, as letras tem um bom tamanho e tiveram todo um cuidado com os detalhes. O preço médio dessa versão é 15 reais.


Titulo: Alice
Autora: CARROLL, Lewis
Número de Páginas: 317 (na minha versão)
ISBN: 978-85-378-0172-7
Editora: Zahar (Novamente, faço referencia a minha versão, existem muitas outras)

Onde Comprar
http://www.buscape.com.br/alice-aventuras-de-alice-no-pais-das-maravilhas-e-atraves-do-espe-lewis-carrol-8537801720.html#precos

Nota





 

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