O vento beija-lhe a face rosada
Ela admira o futuro incerto
Junta forças de lugares obscuros
Teima em extinguir a fantasia
Matar alguém dentro de si
Cheia de vida e histórias
Cheia de sonhos, memórias
Repleta de tudo
Completa de nada...
Comprou as cores que quis
Canetas, lápis e giz
E atirou na parede nívea
Contornos se formaram
Pessoas se criavam
Lembranças imergiam
Crianças em árvores
Subiam...
Do tudo nada ficou
A família virou risos distantes
Às tardinhas de quinta
Sem protocolo, sem regras
Cada um trazia o que lhe aprazia
Eram histórias e poemas
Seus heróis e princesas
Ideias acesas
Sem grilhões, sem algemas...
Do nada tudo ficou
Fiquei de resto
Observando o mar
Tentando alegrar uma criança
Que ainda espera
Que o impossível aconteça...
De Marcelo Souza para Maia Carneiro
Obrigada amigo que poema maravilhoso e desde e como ganhei postei aqui só por que quis rsrsrs pra dividir o que você me deu...
ResponderExcluir