A cada canto,
Em cada esquina,
Uma sina me alucina.
Me enlouquece,
Me entorpece,
Os sentimentos adormecem.
Sentimentos unidos as seus,
Tornaram-se somente meus.
O olhar da solidão me apavora.
Um amor que foi embora.
Coração comprimido ao peito,
Superar lembranças de que jeito?
Marcas, histórias, amores,
Carinhos, caprichos, louvores...
Nessa peça do amor fomos os atores!
Nessas páginas escritas em branco,
Debruço-me sob prantos.
Mas o tempo nos trás o alento,
Nos traz a paz, depois do tormento,
Devolve-nos o firmamento...
Para que possamos galgar novos lugares,
Deleitando-nos em prazeres,
Como os deuses em seus altares.
Vidas, amores, passado, presentes... Queria que se tornassem ausentes! Mas esta é a minha sina, que sempre me alucina!
Mey Almeida
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